Os transtornos alimentares são condições clínicas que afetam como uma pessoa se relaciona com a comida, seu corpo e sua imagem corporal.
Inclusive, segundo o Portal Drauzio Varella, estima-se que mais de 70 milhões de pessoas possuam algum tipo de transtorno alimentar (TA).
Já no início da nossa conversa, precisamos ressaltar que esse tipo de transtorno é grave e que requer um acompanhamento médico.
Vamos aprender um pouco mais sobre o assunto? Então, continue conosco!
Veja quais são os principais tipos de transtorno alimentar
Conheça agora mesmo os principais tipos de TA.
Anorexia nervosa
A anorexia nervosa é caracterizada por uma restrição alimentar severa. Assim, pessoas com esse tipo de TA possuem o medo intenso de ganhar peso e distorcem a sua imagem corporal.
Portanto, elas se recusam a ter um peso considerado normal e saudável; pelo contrário: estão sempre muito abaixo dele.
Bulimia nervosa
A bulimia é caracterizada por episódios de compulsão alimentar, seguidos de comportamentos compensatórios, como vômitos autoinduzidos ou o uso excessivo de laxantes.
Dessa forma, as pessoas com bulimia podem parecer ter um peso normal, mas, ainda assim, sentem-se insatisfeitas com sua aparência.
Transtorno Alimentar Não Especificado (TANE)
O TANE não se encaixa nos critérios para anorexia ou bulimia. No entanto, também causa prejuízos significativos à saúde e ao bem-estar.
Transtornos alimentares relacionados ao exercício
Esses tipos de transtornos são caracterizados por uma compulsão por exercícios físicos, mesmo quando isso afeta negativamente a sua saúde e qualidade de vida.
Conheça os sintomas do TA
Os sintomas dos transtornos alimentares incluem:
- comportamentos alimentares perturbados, como comer compulsivamente e/ou purgação;
- mudanças significativas no peso corporal;
- ansiedade ou preocupação excessiva com a aparência;
- distorções na imagem corporal;
- obsessão com a contagem de calorias, medidas e peso;
- hábitos alimentares rígidos e incontroláveis;
- isolamento social e afastamento das atividades cotidianas;
- fraqueza, fadiga, dores de cabeça e alterações menstruais.
Qual é o tratamento de uma pessoa com transtorno alimentar?
O tratamento para transtornos alimentares é multidisciplinar e pode incluir:
- terapia: para trabalhar questões emocionais subjacentes, como autoestima, imagem corporal e relacionamentos;
- acompanhamento nutricional: é importante para estabelecer uma dieta saudável e equilibrada e recuperar o peso corporal saudável;
- medicamentos: alguns transtornos alimentares requerem medicamentos para tratar sintomas — como ansiedade e depressão;
- terapia ocupacional e física: pode ajudar a reintegrar a pessoa às atividades cotidianas e melhorar sua saúde geral;
- suporte de grupo: serve para compartilhar experiências com outras pessoas que entendem o que está acontecendo.
O tratamento para transtornos alimentares é um processo longo e desafiador. No entanto, com o tratamento adequado, é possível se recuperar e levar uma vida saudável e feliz.
Vale reforçar que é fundamental procurar ajuda de um profissional de saúde o mais rápido possível. Afinal, isso contribui para ter melhores chances de sucesso no tratamento.
5 dicas para alcançar o equilíbrio sem restrições
Alcançar o equilíbrio alimentar sem restrições pode ser um desafio para pessoas que sofrem de transtornos alimentares. Entretanto, com o tratamento adequado e a prática constante, tudo é possível.
Venha conosco e confira 5 dicas para alcançar o equilíbrio sem restrições.
1. Aprenda a reconhecer e a expressar suas emoções
Reconhecer e expressar suas emoções é uma parte importante do processo de prevenção e tratamento de transtornos alimentares.
Por isso, é fundamental saber como identificar as emoções que levam aos comportamentos alimentares disfuncionais.
Além disso, é preciso praticar a habilidade de se comunicar de forma assertiva. Assim, você aprende a expressar os seus sentimentos de maneira saudável, respeitosa e efetiva.
2. Estabeleça uma alimentação regular e equilibrada
Com o acompanhamento de um nutricionista, é possível estabelecer uma dieta saudável e equilibrada sem restrições.
3. Pratique a aceitação de si mesmo
A prática da aceitação de si mesmo é uma parte importante da prevenção e tratamento de transtornos alimentares.
A aceitação de si mesmo significa reconhecer e aceitar suas imperfeições, emoções e pensamentos, sem julgamento ou crítica.
Isso pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, melhorar a autoestima e aumentar a resiliência emocional.
Então, aprenda a aceitar e amar o seu corpo, independentemente do peso ou da aparência.
4. Encontrar atividades que promovam o bem-estar
Envolva-se em atividades que ajudem a melhorar a saúde mental e física, como:
- caminhar;
- praticar yoga;
- ler;
- meditar;
- dedicar-se a um novo passatempo;
- entre outros.
5. Busque apoio para lidar melhor com o transtorno alimentar
Sabemos que a luta contra um transtorno alimentar é difícil. Por isso, é importante ter o apoio de amigos, familiares e colegas.
Portanto, além de conversar e ter o apoio dessas pessoas próximas e queridas, não deixe de investir em um bom acompanhamento profissional, como: psicólogos, psiquiatras, nutricionistas, nutrólogos, entre outros.
Se você se identificou com algum dos sintomas ou conhece alguém que possa ter algum tipo de transtorno alimentar, peça/ofereça ajuda!
Afinal, como vimos, o TA é grave e deve ser acompanhado de perto por uma rede médica qualificada.
E aí, você gostou de aprender um pouco mais sobre o assunto?
Então, aproveite e leia também: Restrição alimentar: como lidar com a situação?