Ah, um delicioso chocolate! Difícil alguém que não goste. Pode ser ao leite, meio amargo, em receitas ou sozinhos. No entanto, o principal ingrediente, o cacau, não tem o sabor doce que todos sentem e a produção é bem diferente hoje. Quer descobrir mais sobre a história do chocolate?
Vamos contar aqui desde o consumo do cacau, até as primeiras experiências para tornar o chocolate tão cremoso e incrível como comemos hoje. Descubra tudo neste artigo!
O principal ingrediente do chocolate é o cacau
O consumo inicial do cacau se deu pelo povo maia, que usavam o fruto para preparar uma mistura com pimenta, milho e canela, formando uma bebida amarga usada em rituais religiosos.
Com o desdobramento histórico da região e o fim do povo maia, foram os astecas que continuaram a exploração do fruto para consumo como bebida sagrada. Foram eles que o nomearam como “xocoalt”, traduzido em água amarga.
No caso dos astecas, a bebida era considerada relaxante e afrodisíaca.
Os europeus só foram conhecer o ingrediente em 1502, com a chegada de Cristóvão Colombo. No entanto, o explorador não se interessou pelo cacau, deixando para o espanhol Hernando Córtez, em 1528, as honras de levar o fruto para a Europa.
No entanto, ao invés de manter o toque amargo, foi adicionado açúcar à receita, que se tornou uma das queridinhas da realeza espanhola. Aliás, o cacau era uma iguaria pouco acessível até 1700, quando foi levada para países como Alemanha e Suíça.
Até então, o cacau era consumido somente em forma de bebida e a tentativa inicial de transformá-lo em material sólido foi frustrada por resultar em um produto arenoso e ainda amargo.
O formato, mais próximo de como conhecemos hoje, só foi desenvolvido em 1879 pelo suíço Rodolphe Lindt, em um processo chamado de conchagem. Daí, outras versões foram se popularizando, sempre variando a porcentagem de cacau e leite da fórmula.
Para se ter a ideia da paixão que alguns países têm pelo chocolate, em lugares como Alemanha e Suíça, o consumo anual por pessoa pode chegar a 8 kg.
Produção no Brasil
O plantio do cacau no Brasil começou no século XVIII, principalmente na região baiana. O solo e o clima foram perfeitos para as plantas, que apresentaram frutos de alta qualidade.
A expansão ainda se deu para o Pará e também para o Espírito Santo, que mantiveram produções estáveis, mas não tão elevadas quanto na Bahia.
No século XX, a produção média anual no Brasil era de trezentas mil toneladas, gerando cerca de 4 bilhões de dólares em valores comerciais. Parte dessa quantidade, aproximadamente 90%, era para exportação, sendo líder mundial.
Atualmente, a Bahia segue na produção de cacau, mas em escala menor e mais artesanal, que mantém a qualidade e destaca a responsabilidade social envolvida no plantio.
Já o consumo de chocolate por parte da população chega a 88%, principalmente em épocas como Páscoa e Dia dos Namorados. No entanto, o valor anual é bem inferior ao de países europeus, atingindo o máximo de 2 kg por pessoa.
Consumo do chocolate
Como conhecemos hoje, o chocolate está entre os alimentos mais adorados do mundo. Doce, suave, macio e muito envolvente, serve para consumir direto, em receitas ou em produtos que exploram a delícia.
O principal motivo são os benefícios nutricionais do cacau presente no chocolate e também a facilidade que o sabor agrada o paladar. Dentre os principais estão:
- reduz o estresse;
- proporciona sensação de bem-estar;
Ou seja, traz prazer para o dia-a-dia. Mas como aproveitar ao máximo o sabor do cacau e do chocolate? Simples, escolhendo guloseimas de qualidade e deliciosas, como os produtos da Hiléia.
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