7 maiores expectativas para o comércio varejista de alimentos nos próximos anos

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29 de setembro de 2023

A crise provocada pela pandemia do coronavírus afetou pessoas e empresas, ao passo que o mundo todo precisou se adaptar. Abaixo, descubra as principais expectativas para o comércio varejista de alimentos.

Será que tem novidades, mudanças de comportamento, novas tecnologias? É isso que você vai descobrir! Até porque sabemos que o setor de alimentos é essencial para a sobrevivência, presente na lista de prioridades das famílias.

 

A expectativa de consumo para o comércio varejista de alimentos

A expectativa de consumo para o comércio varejista de alimentos

Ainda que notamos uma queda no consumo em restaurantes e bares há alguns anos, hoje o cenário é bem diferente. Sem contar que a compra de alimentos, seja física ou online, continuou aquecida em todo o período pandêmico.

Por isso, as expectativas para o comércio varejista de alimentos são muito positivas. Conforme a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), a resposta é altamente positiva.

O entusiasmo vem de uma pesquisa que mostrou que 71% dos brasileiros devem gastar mais dinheiro no segundo semestre. Com destaque para:

  • Alimentos (66%);
  • Saúde (39,8%);
  • Eletrodomésticos (34,9%).

A explicação para isso tem a ver com as prioridades de compras. Assim, na ordem, os brasileiros disseram que vão investir, antes de tudo, em: 

  • Alimentos (58%);
  • Educação (37%);
  • Saúde (34%).

E tem mais alguns dados que podem te interessar, sobre o que é importante: Promoções (36,5%), Cashback (17,5%) e Qualidade (14,8%).

Para aproveitar o bom momento, as empresas precisam conhecer o perfil do consumidor e investir em estratégias para mantê-los engajados com a marca. Sabendo disso, acompanhe as principais tendências!

 

Principais tendências para o setor de alimentos

Os tópicos a seguir apontam as principais tendências e expectativas para o comércio varejista de alimentos – que devem surgir ou ganhar força nos próximos meses. 

O mercado online continua sendo trend, mas não é mais o único.

 

1 – e-Food

A compra de alimentos online é uma pauta que ganhou muita força durante a pandemia. 

O movimento deve se manter, conforme noticiado no Jornal da USP (Universidade de São Paulo), com dados da Statista.

Os estudos mostram que o Brasil é um país de destaque, na América Latina, no comércio eletrônico de alimentos (e-Food). Para os pesquisadores, os brasileiros mudaram os hábitos alimentares e começaram a comprar mais por delivery.

Os principais meios para investir no e-Food são as plataformas de delivery, como os aplicativos de comida. 

Mas, há outras alternativas, como o Take Away (Clique e Retire), onde o cliente vai até o estabelecimento para retirar os pratos e/ou as compras.

 

2 – Ominichannel

Ainda na questão do comércio eletrônico, o setor de alimentos também caiu nas graças do ominichannel. Com diferentes canais de atendimento, essa é uma forma de atrair clientes para o mercado de varejo.

É uma ação que exige investimento baixo, comparado ao retorno. Isso porque permite ao consumidor escolher o principal meio de contato, que pode ser um pedido por WhatsApp, no site, por telefone e assim por diante.

Inclusive, pode ser feito considerando os vários públicos. Em lugares frios, ir até o mercado pode ser pouco conveniente, então pedidos online funcionam bem. 

Para outros casos, o pós-atendimento virtual é interessante. Por isso, a estratégia depende do perfil do consumidor. 

Para saber mais: As melhores estratégias digitais para supermercados

 

3 – Desperdício Zero

Esse também é um movimento que vem desde a pandemia, e ganha cada vez mais força no mundo, devido à importância sustentável. O Zero Waste, ou Desperdício Zero, estimula o consumo sustentável e a economia local.

A definição vai além da alimentação, atuando com embalagens, por exemplo. Por isso, quem atua no comércio varejista pode criar várias ações para contribuir com o novo interesse dos consumidores. 

Com base na consultoria WGSN, apostar em rótulos e etiquetas com dados de sustentabilidade também é assertivo. É uma estratégia para reforçar o compromisso ambiental, feita dentro das lojas físicas ou nas redes sociais. 

 

4 – Fast-food saudável

O termo ainda não existe, é verdade. Mas, fast-food saudável sugere o que tem por trás do conceito. A Kitchen Stories fez um estudo que mostrou que os consumidores querem gastar menos de 30 minutos preparando as próprias comidas.

Para atender a essa nova demanda, investiram em aplicativos e vídeos-aulas ensinando como preparar de alimentos assim: rápido e saudavelmente. Na prática, quase todo mundo busca um prato nutritivo com preparo rápido, não é?

Leia também: Como testar novas marcas no supermercado

 

5 – Hiperconveniência

Para complementar o que vimos acima, tem outro termo relacionado às tendências para o comércio varejista de alimentos que você precisa conhecer: hiperconveniência. É sobre aquela busca incessante por praticidade e comodidade.

O conceito explica porque os mercadinhos dentro de condomínios (vending machines) têm feito sucesso. 

Assim como as lojas com lockers e os supermercados com autoatendimento. Todos esses exemplos já estão disponíveis no Brasil!

Independentemente de quem seja o seu público hoje, é interessante ficar de olho nas novidades que vão de encontro com os anseios dos consumidores. E tem tudo a ver com a experiência da compra, como veremos a seguir.

 

6 – Experiência da compra

Se até aqui vimos muito sobre o comércio online de alimentos, agora o foco é outro. A Sodexo, empresa de benefícios, destacou uma nova tendência: a prática focada em garantir a melhor experiência do usuário.

Assim, toda a vivência da jornada de compra é considerada: conveniência, atendimento e meios de pagamento. Hoje, sabemos que encantar o cliente é decisivo para o sucesso de um negócio.

Leia também: Saiba como treinar funcionários em supermercados

 

7 – Caixa de atendimento para idosos

Em todo tópico, mencionamos conhecer o cliente ou algo relacionado a isso. Agora temos um exemplo de que isso realmente é importante. Enquanto muito se fala da inteligência artificial e tecnologias, na Holanda tivemos um caso bem diferente.

Um supermercado que criou um checkout para idosos, com um atendimento “mais lento”. E nada de robôs ou máquinas, tudo acontece de forma bem humana.

Apelidado de checkout de bate-papo, é um exemplo de que a tendência tem tudo a ver com pensar no seu público – e não apenas sobre inovações tecnológicas. “É um gesto pequeno, mas valioso”, disse um dos responsáveis.

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